quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Os Evangelhos Pt 3

História dos textos dos Evangelhos
 
Todos os livros Sagrados do Novo Testamento foram escritos na língua grega, mais especificamente, no popular dialeto alexandrino chamado kini, que era a língua mais falada ou pelo menos compreendida pelos homens cultos de todas as localidades do Oriente e do Ocidente do Império Romano. Esse era o idioma de todos os homens instruídos daquela época. Por essa razão os Evangelistas usaram o grego e não o hebreu para escrever os Evangelhos, a fim de torná-lo acessível a um maior número de pessoas.
Naquele tempo a escrita usava somente as letras maiúsculas do alfabeto grego, não usava nenhuma pontuação e não separava as palavras. As minúsculas e o espaçamento entre palavras passaram a ser usadas somente no século IX. A pontuação veio somente com o aparecimento da imprensa no século XV. A separação dos capítulos foi introduzida no ocidente pelo Cardeal Hugo no século XIII e a separação em versículos foi feita pelo tipógrafo parisiense Roberto Stefan no século XVI.
Através de seus sábios bispos e presbíteros a Igreja sempre zelava pela preservação dos textos sagrados na sua pureza original, principalmente antes do aparecimento da imprensa, tempo em que os textos eram copiados manualmente, onde erros poderiam se infiltrar em novas cópias. É sabido que alguns estudiosos cristãos do século II e III, como Orígenes, Esequias - bispo do Egito e Luciano, presbítero de Antioquia trabalharam com muito empenho nos aditamentos aos textos bíblicos. Com a invenção da imprensa foi dada uma especial atenção à reprodução dos Livros Sagrados do Novo Testamento, para assegurar que fossem copiados dos manuscritos mais antigos e confiáveis. Durante o primeiro quarto do século XVI apareceram duas publicações do Novo Testamento em grego: "O Livro Completo das Escrituras," publicado na Espanha e a edição de Erasmo de Rotterdam na Basiléia. É importante mencionar a edição de Tischendorf, no fim do século passado, resultado de um trabalho de comparação de novecentos manuscritos do Novo Testamento.
Tanto estes trabalhos críticos como principalmente os incansáveis esforços da Igreja habitada e guiada pelo Espirito Santo, nos asseguram que nos dias de hoje possuímos o texto grego puro e não adulterado dos Livros Sagrados. Podemos afirmar que estes livros são os mais genuínos porque é a melhor edição de todos os livros antigos.


Erivaldo Lima

Um comentário:

António Je. Batalha disse...

Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
reparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
decerto que virei aqui mais vezes.
Sou António Batalha.
PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.
http://peregrinoeservoantoniobatalha.blogspot.pt/